Gargalhadas
Pra que buscar recaída, reviver o drama, mexer na ferida?
Por onde se engana o coração se encontra a saída pra vida
Tempo de ver que é maldade martelar as horas no chão da saudade
Embora agora a contradição, o tempo que pôs essa dor nessa conta
É quem desconta passa e te aponta o ponto de
Sorrir mais...Soltar gargalhadas
Sorrir mais...Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece... Tece teus ais
Rir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece... Tece teus ais
Eis aqui um som que faltava na música brasileira de qualidade, e os portadores das boas novas são: Vinicius Calderoni, 24; Tó Brandileone, 23; Pedro Altério, 21; Pedro Viáfora, 20 e Leo Bianchini, 26. Jovens, mas absolutamente comprometidos com uma música autoral brasileira contemporânea. Comprometidos, mas descontraídos, irreverentes, iconoclastas
E, como se não bastasse, auto-suficientes: sem outros músicos no palco, são também os responsáveis pelos arranjos e pela execução do violão, guitarra, piano, percussões e até por complexas execuções de arranjos vocais. Vestidos com suas canções, apresentadas em registros intimistas, próximas de sua essência, despidas de pirotecnia, mas ricas em timbres e texturas
Felizes porta-vozes de uma geração que ouve e reprocessa música como nenhuma outra, canções que não se encaixam em gêneros pré-estabelecidos. Ciosos de sua responsabilidade, mas com a alma leve, acreditando na música como arte do encontro, e de que para fazer acontecer basta um palco e mais 5, a seco.
Essa banda paulista começou com uma brincadeira, cinco jovens que resolveram tocar violão juntos, mas acabou fazendo sucesso, por isso eles dizem: "O 5 a seco não é uma banda nem um bando: é muito mais uma improbabilidade bem-sucedida". Em pouco menos de dois anos, o 5 a Seco já recebeu comentários elogiosos de Ivan Lins, Luiza Possi, Lenine e Chico César.
Vamos curtir o som desses paulistas maneiros: