Quando a lua apareceu
Ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde
Mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida
É o fim da picada
Depois da estrada começa
Uma grande avenida
No fim da avenida
Existe uma chance, uma sorte
Uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral?
Qual vai ser o final
Dessa história?
Eu não tenho nada pra dizer
Por isso eu digo
Que eu não tenho muito o que perder
Por isso jogo
Eu não tenho hora pra morrer
Por isso sonho
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Rita Lee Jones Carvalho, paulistana Nascida na capital de São Paulo em 31 de dezembro de 1947 , e que adotou o nome artístico Rita Lee é a filha mais nova de Charles Fenley Jones, que era descendente de imigrantes norte-americanos e de Romilda Padula Jones, filha de italianos. Seus pais tinham outras duas filhas: Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones. O Lee não é sobrenome da família, e ficou como um nome composto em Rita e suas irmãs. Ele foi dado pelo pai das meninas, Charles, em homenagem ao Americano General Lee, figura de grande destaque em guerras sulistas nos EUA. Rita nasceu e cresceu no bairro da Vila Mariana, onde viveu por muitos anos, até o nascimento de seu filho. O bairro é especial a Rita, já que lá ela tem uma grande parte de todas as melhores lembranças de sua vida. Ela foi educada no colégio francês paulistano Liceu Pasteur, e hoje fala fluentemente português, inglês, francês, espanhol e italiano. Também chegou a cursar Comunicação Social na Universidade de São Paulo em 1967, na mesma turma da atriz Regina Duarte, mas deixou a universidade durante o primeiro período. Durante a infância, teve aulas de piano com a musicista clássica Magdalena Tagliaferro. Não pensava em ser cantora de rock e sim ser atriz de cinema ou veterinár. Rita fez parte de grupos musicais desde a adolescência. De um desses grupos, que se fundiu com os remanescentes de outro, nasceu O Konjunto, que por sugestão do cantor Ronnie Von mudou de nome para Os Mutantes. Uma das bandas mais originais da música brasileira, Os Mutantes acompanharam Gilberto Gil no III Festival de MPB da Record, em 1967, fazendo os vocais e guitarras da antológica “Domingo no parque”, segunda colocada no festival, atrás da também legendária "Ponteio", de Edu Lobo e Capinam. Rita Lee, que foi casada com Arnaldo Baptista, um dos integrantes d’ Os Mutantes, deixou o grupo em 1972, prosseguindo em sua mutação musical nos anos seguintes, primeiro formando dupla com Lúcia Turnbull, depois montando outra banda, a Tutti Frutti, que teve como maior sucesso a música “Menino bonito”. No início dos anos 1980, em parceria com o músico e compositor carioca Roberto de Carvalho (com quem vivia desde 1976), Rita estourou no país inteiro. Em 1981, todas as oito faixas do disco que havia lançado no ano anterior ficaram entre as mais executadas. A roqueira finalmente conquistava o reconhecimento da crítica e do público e se tornava uma unanimidade nacional.
Mais sucessos da talentosa Rita Lee, nossa dama do Rock:
• As Loucas (Mais novo trabalho)
• Bobos da Corte
• Chega Mais